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HOLÍSTICA É E NÃO É
Por Pierre Weil

Holístico

não é nova religião,
nem nova filosofia,
nem nova ciência,
nem nova arte,
nem novo partido político,
nem nova forma de pensamento, ação ou sentimento.

Holístico

não é nova síntese,
nem novo sincretismo,
nem novo coquetel espiritualista ou materialista ou os dois...
nem misturada de novos e/ou velhos... ismos
e, sobretudo, não é comércio...

Holístico é o calor das mãos dadas, dos corações unidos por cima das diferenças.

Holístico é o encontro do novo com o antigo; do convencional e do não convencional.

Holístico é o respeito às individualidades e às diferenças.

Holístico é o encontro da simplicidade de homens de boa vontade.

Holístico é despertar da sabedoria e do amor recalcados por toneladas de conceitos e preconceitos.

Holístico é sala de reunião, teatro de arena, estádio de dança da vida, montanha de sermões.

Ser contra holístico é ser contra o espaço do canto do pássaro:

Quem pode ser contra uma sala de reuniões?

Holístico é trampolim de mergulho na imensidão do real.

Holístico é descoberta da beleza dos caminhos, das moradas do sem nome.

Do “sem nome” a quem tantos nomes deram, criando novas Torres de Babel, de malentendidos e de guerras.

Holístico é oportunidade de enfrentar e sair de crises da existência.

Holístico é descoberta da natureza da natureza, da vida da vida, da consciência da consciência.

Holístico é abraço de Bispo, com Lama, Pastor, Rabino, Shaman, Sheik, Swami, Gnósticos e Agnósticos, Crentes e Descrentes, Cientistas com Artistas e Filósofos.

Holístico é o desvelar do verdadeiro sentido da sua crença, se ainda tiver...

É a passagem da crença ao verdadeiro saber.

Do saber à sabedoria do amor e da compaixão.

Holístico é espaço irresistível que atrai todos que querem contribuir para salvar a vida deste planeta, pela descoberta da interferência de tudo com tudo no grande todo incomensurável, transfinito e atemporal.

II CONGRESSO HOLÍSTICO INTERNACIONAL

Belo Horizonte, Julho, 1991 Documento Final

Pierre Weil,
francês, Doutor em Psicologia pela Universidade de Paris; Educador; Fundador da UNIPAZ, Universidade Internacional da Paz, presidiu a Fundação Cidade da Paz desde 1987, onde trabalhou pela paz no mundo em cooperação com a Unesco, até a sua passagem, em outubro de 2008; autor de mais de cinquenta livros, entre eles “A ARTE DE VIVER EM PAZ” publicado em 1993 pela Unesco e de uma centena de artigos em várias línguas. Em 2000, recebeu o Prêmio UNESCO de Educação para a Paz em Paris. Foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz em 2003.

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